14 de ago. de 2018

A encarnação de Cristo. (por Felipe Azevedo)




''Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim. Então, disse Maria ao anjo: Como será isto, pois não tenho relação com homem algum? Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.'' Lucas 1:31-35

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 O presente texto fala do anúncio feito a Maria sobre o nascimento de Jesus, como se daria esta milagrosa gestação (por intermédio da ação do Espírito Santo), e também acerca da natureza divina desta criança, visto não estar sendo gerada por intervenção de homem. A doutrina da encarnação é deveras importante, por que revela a deidade e a humanidade de Jesus, e assim responde à duas grandes questões que perturbam a mente humana, que não entende os mistérios divinos revelados no Evangelho, porque estas revelações são entendidas apenas por aqueles que nutrem uma comunhão com Deus pela fé em Cristo.
  A primeira: o Criador não abandonou sua criação, nem tampouco é alheio à ela. O texto diz que um anjo foi enviado a uma moça humilde, na Galileia,  para lhe anunciar que o Filho do Altíssimo nasceria de seu ventre. Veja que o Criador do universo, o Todo-poderoso, não ''confisca'' o ventre de Maria. Ele é quem toma iniciativa em buscar o relacionamento com o homem, Ele que é o Deus que habita na eternidade, que usa a luz como um manto, que ordena aos mares os seus limites, que sabe o número das estrelas dos céus e as conhece pelos seus nomes, também habita com o pequeno e com o humilde, e revela assim toda Sua ternura e afeto por Suas criaturas. O anjo anuncia o grande privilégio e graça que Deus lhe havia conferido. O Deus que tudo criou agora nasceria de um ventre para habitar entre os homens, e como um deles! Não há forma de como Deus poderia se identificar melhor com os homens, do que tomando para Si um corpo, participando de suas privações, fome, sede, sono, enfim, um homem real - contudo sem pecado. Este é o nosso Deus! Ele revelou-se em Sua plenitude por meio de Jesus. Ele é o ''Deus Conosco'' (Mateus 1:23)
  A segunda: Deus é o criador de tudo, mas não criou o mal. A encarnação de Jesus, tem o propósito não somente da 'identificação' divina com os homens, mas principalmente da 'substituição' pelos homens. Se Deus não criou o mal, logo, o mal teve origem a partir da criação, no homem. E que outra coisa seria este mal, portanto, do que o resultado do rompimento na relação da criatura com seu Criador por causa do pecado? ''O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos'' (Marcos 10:45). A missão de Cristo foi viver de modo justo, segundo o padrão divino, que nenhum homem alcançou, e morrer sob a punição merecida pelos nossos pecados, na cruz. Desta forma, Deus mostra que não criou o mal, mas que este nasceu no coração do homem, e que Deus mesmo é o único que poderia livrar o homem da condenação, sofrendo Ele mesmo no lugar do homem. Graça! O Deus de toda Graça! Assim Ele se revela aos homens. Creia! Assim Ele se tornou ''Justo e Justificador'' de todos o que creem em Jesus Cristo, seu Filho Amado, o qual Ele ressuscitou de entre os mortos, confirmando a validade da expiação pelos pecados na cruz, a santidade, e dignidade de Jesus em Sua exaltação ao Trono da Glória! (Apocalipse 5)