30 de mar. de 2020

Apressando a Ló. (C. H. Spurgeon)


“Ao amanhecer, apertaram os anjos com Ló” (Gn 19:15)

Esses personagens eram anjos ou aparições divinas? Não importa: eram mensageiros enviados por Deus, para salvar. Em qualquer caso eles nos ensinam como lidar com os homens, já que desejamos despertá-los e abençoá-los. Imaginem os dois anjos com as quatro mãos ocupadas em conduzir para fora a Ló, sua esposa e suas duas filhas.

I – O JUSTO PRECISA SER APRESSADO
  a) Em quê? Em questões de obediência ao seu Senhor.
Em sair do mundo (v.26)
Em buscar o bem de sua família (v.12)
  b) Por quê? A carne é fraca. Ló, sendo já velho, estava caracterizado             demais pelo mundanismo.
Sodoma exercia uma lenta influência.
 c) Por quais meios? Lembrando-os de suas obrigações e oportunidades.
Levando-os a considerar a rápida passagem do tempo e a brevidade da vida.
Advertindo-os da ruína certa.

II – OS PECADORES PRECISAM SER APRESSADOS
  a) Os pecadores são muito indolentes e se inclinam a protelar.
       Eles se acomodam na Sodoma do pecado.
       Não creem em nossa advertência (v.14)
       A letargia é o grande invento de Satanás para a ruína deles.
  b) Nossa tarefa é apressá-los.
      Devemos, nós mesmos, ser diligentes como aqueles o foram.
      Também devemos ser pacientes e repetir nossos apelos.
      Devemos ser resolutos e segurá-los pelas mãos.
 c) Temos muitos argumentos para apressá-los como relação a eles.
     O iminente perigo em que se encontram, enquanto protelam.
     O pecado de tardarem, quando Deus ordena.
     A suprema necessidade de uma decisão imediata.

Quando certo jovem fez pública confissão do evangelho, seu pai, sobremaneira ofendido, deu-lhe este conselho: "Tiago, primeiro você deveria firmar-se num bom ramo de comércio, para depois pensar nesse assunto de religião". "Papai", disse o filho, "Jesus Cristo me aconselha de modo diferente. Ele diz: Buscai primeiro o Reino de Deus."

"Irmão", disse um moribundo, "porque você não foi mais insistente comigo, acerca de minha alma? "Caro Tiago", replicou o irmão, "falei com você por diversas vezes". "Sim", foi a resposta, "você não tem culpa; mas você sempre foi tão calmo a esse respeito; gostaria que você tivesse se ajoelhado por mim, ou me tivesse agarrado pelo pescoço e me sacudisse, pois tenho sido descuidado, e quase descambei para o inferno". 

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