15 de out. de 2018

O altar de Deus. (por Felipe Azevedo)

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''Então haverá um lugar que escolherá o Senhor vosso Deus para ali fazer habitar o seu nome; ali trareis tudo o que vos ordeno; os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e toda a escolha dos vossos votos que votardes ao Senhor...Guarda-te, que não ofereças os teus holocaustos em todo lugar que vires;'' (Deuteronômio 12:11,13)

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O presente texto tem como pano de fundo os últimos dias de Moisés sobre a terra, bem como líder da nação de Israel. O livro de Deuteronômio contêm as últimas palavras deste que foi um dos maiores nomes da literatura judaica, escolhido por Deus para uma missão singular - a de conduzir o povo eleito de Deus para fora do Egito, onde era submetido à escravidão. Agora, perto de entrar para a terra que Deus os havia prometido, Moisés passa a lhes relembrar as leis e mandamentos pelos quais o povo deveria se conduzir diante de Deus na terra que habitariam.
 Estas leis tem muito a nos dizer e ensinar por serem a Palavra viva e eficaz de Deus, visto que ''toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa'' (2 Timóteo 3:16) não podemos simplesmente cair em extremos como: ''O velho testamento não tem mais validade na nova aliança'', ou ''a lei teve sua consumação em Cristo, portanto é inapropriada'' e etc. Tais frases contem alguma verdade, mas não ''toda'' a verdade, é preciso cautela quando vamos fazer afirmações inflexíveis e dogmáticas, não que a doutrina Cristã não possua dogmas ou verdades absolutas, mas porque devemos ter bases suficientes para discernir o que é dogmático e absoluto e o que não é. Digo isso porque já escrevi outros artigos neste blog usando passagens do VT para ilustrar verdades espirituais concernentes à nova aliança, portanto, acredito que este é um exemplo de uso válido do VT para nossos dias.
 Nesta oportunidade quero mais uma vez utilizar uma passagem veterotestamentária para ilustrar uma verdade espiritual fundamental na fé cristã. O texto, como disse no início, era uma recapitulação dos mandamentos ao povo, e este em particular na nossa reflexão, destaca um fundamental princípio ao povo daqueles dias e a nós: Só há um altar onde Deus recebe nossas ofertas. Isto significa que Deus tem o Seu próprio altar, e é somente sobre este que as ofertas são válidas.
 Partindo deste princípio quero fazer algumas aplicações para nós.
 Em primeiro lugar, o altar de bronze ou do holocausto representa a ''cruz de Cristo''. Só existia ''um'' altar em todo o Israel para sacrificar a Deus, e este fato ia de encontro direto ao paganismo daqueles dias praticado pelas nações que ali habitavam. Os pagãos tinham altares espalhados por todo território, visto que cada deus tinha o seu altar, as pessoas sacrificavam aos seus deuses, ídolos, quando e onde queriam, os cultos envolviam prostituição, orgias e as ofertas eram variadas, podendo ser até seus próprios filhos! (Cap. 12:31) Mas com Deus não era assim, as ofertas eram específicas e os sacrifícios eram ordenados e sagrados. Cada sacrifício representa uma faceta do ministério e da natureza de Cristo, e o altar representa o lugar em que Deus perdoa o homem - a cruz - visto que ali Cristo morre em seu lugar, levando a culpa pelo pecado em lugar do pecador. Desta forma, não é em qualquer lugar ou ''altar'' que podemos nos achegar a Deus, mas somente ao altar por Ele mesmo escolhido e consagrado - Cristo e este crucificado!
''E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.'' (João 3:14-15)
''E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. E dizia isto, significando de que morte havia de morrer.'' (João 12:32-33)
 Em segundo lugar, as ofertas de gratidão e louvor da mesma forma era aceitas somente no altar de Deus. Ou seja, não somente o perdão pleno e aceitável se acha em Cristo, bem como a verdadeira e aceitável adoração e gratidão a Deus. Nenhum bem humano será de qualquer valor a Deus se não passar por Cristo Jesus e seu sacrifício, e talvez este seja o fato que mais faça ranger os dentes do incrédulo. O altar de Deus era o que santificava a oferta, assim como o sacrifício expiatório de Jesus torna aceitável e agradável a Deus nossas obras. Que verdade extraordinária! O Deus infinito e eterno pode se agradar de algo trazido das mãos de homens? E ainda homens falhos e fracos? Sim, mas não com base na oferta e no ofertante humano, e sim com base na oferta e no ofertante Divino representado no altar, que santifica o homem que vem a Ele!
''Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.'' (Romanos 12:1)
''Mas bastante tenho recebido, e tenho em abundancia: cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que de vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.'' (Filipenses 4:18)





13 de out. de 2018

A parábola do semeador. (por Felipe Azevedo)




''E falou-lhes de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na; e outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra profunda; mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz. E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram, e sufocaram-na. E outra caiu em boa terram e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.'' (Mateus 13:3-9)

Nos evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), uma parte considerável dos ensinamentos de Jesus foi através de parábolas. A parábola era um recurso didático comum na época, e literalmente significa ''por ao lado de'' ou ''em comparação à'', como a expressão usada no início de muitas delas indica:
''O reino dos céus é semelhante...'' (Mt 13:24, 31, 33, 44 etc)
 A parábola que iremos estudar nesta oportunidade - do semeador - tem uma importância singular entre as demais pregadas por Jesus, por que, segundo o Mestre, o entendimento dela servirá para compreender as outras, ou seja, ela é como uma espécie de fundamento das parábolas. O evangelho segundo escreveu Marcos é quem revela esta verdade:
''E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? Como pois entenderei todas as parábolas?'' (Marcos 4:13)
 Dito isso, vamos aos elementos desta parábola tão importante e suas explicações dadas por Cristo na sequência, em particular aos discípulos.

 Esta parábola têm como objetivo principal, revelar os tipos de pessoas e corações - os tipos de solo - e a relação com o recebimento da Palavra de Deus - a semente. Assim, em primeiro lugar vemos que a disposição humana em receber a Palavra é de importância fundamental para que o evangelho produza os frutos da graça de Deus no homem. Temos aqui uma revelação muito importante sobre o grande mistério da salvação, que envolve a soberana vontade de Deus e a participação humana. 

Há uma discussão profunda e antiga entre teólogos de diferentes vertentes sobre como e quem será salvo, e não tenho conhecimento suficiente para tratar profundamente deste assunto, mas segundo entendo, nesta parábola, o que Jesus ensina claramente é: existe a participação do homem, seja na salvação, seja na perdição. Não creio, porém, que essa participação na salvação seja meritória, ou seja, por uma suposta piedade praticada ou vivida pelo homem que mereça o favor divino, até porque escrevi em outros artigos neste blog que esta doutrina é contrária às Escrituras - herética. Tudo é fruto da graça, inclusive a pré-condição para receber a Palavra, e esta graça pode ser rejeitada ou resistida pelo homem, amando ele mais as trevas do que a luz, o pecado mais do que a Deus. Tais homens rejeitam todo convite de Deus para vir a Cristo e serem salvos, e por isso são culpados.

O solo à beira do caminho. Este tipo de solo tipifica o coração ''duro'', visto que este era o solo pisoteado em todo o tempo, compacto, e a semente não penetrava no mesmo, ficando exposta. Este solo ao ''pé do caminho'', não era apto porque não foi ''arado'' para ser semeado. Os coração duros ouvem a Palavra de mau grado, indispostos a crerem antes de ouvirem, com suas mentes presas por pré-conceitos sobre Deus, Jesus e o Evangelho. Estes tem suas próprias verdades e crenças como um tesouro inestimável, e assim o diabo com facilidade arrebata a Palavra dos seus corações. A fé é o elemento principal que o coração deve abrigar para que a Palavra possa crescer e frutificar:
''Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.'' (Hebreus 4:2)
''Ora, sem fé é impossível agradar a Deus;'' (Hebreus 11:6a) 
 O solo entre pedregais. Este tipifica o coração superficial, raso, e que segundo Jesus: ''não tem raiz em si mesmo'', isto é, não cria raízes na Palavra. Este grupo tem a disposição inicial em receber o evangelho, mas provam posteriormente que tudo não passou de um entusiasmo emocional, que não foi uma experiência genuinamente espiritual e profunda. 

Os sinais que acompanham a pregação do evangelho geralmente arrebatam multidões, e muitos até confessam que Cristo é o Senhor diante dos sinas, mas a genuína vida que Deus produz no homem perdura por toda a vida, independente de sinais e milagres. Por isso Jesus diz que ''chegando a angústia e a perseguição por causa da palavra, logo se ofendem'' (Mt 13:21), eles não são capazes de entender e nem de confiar em Deus no tempo da angústia e da perseguição por não estarem fundamentados e enraizados na Palavra. Os sinais e milagres não são suficientes para fundamentar a vida espiritual. Deus é digno de confiança somente pela Palavra, não precisamos de nenhum sinal do céu para crer e confiar nEle, além da Cruz de Cristo! O Evangelho é suficiente:
''Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas.'' (Mateus 16:4)
 Jesus mostra como a vida espiritual a sós com Deus é uma prova cabal da salvação, da graça de Deus no coração do homem. Antes da semente nascer para cima, é necessário nascer para baixo, criar raízes em Deus! Pessoas superficiais, que vivem uma vida ambígua, não se dedicando totalmente a Deus na oração, na Palavra, na comunhão dos santos irão secar diante da tribulação - e ela virá. Estes facilmente ''se escandalizam'' quando Deus não envia socorro imediatamente, são rasos, irão definhar na fé. Observemos o paciente servo Jó e sejamos profundos em nossa vida espiritual!
''Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te veem os meus olhos.'' (Jó 42:5)
 O solo entre espinhos. Estes tipificam os corações que chegam no limite para produção. A Palavra cresce com até certa firmeza, mas eles não conseguem dar a primazia que a palavra requer e acabam caindo em um problema sutil e fatal: a improdutividade. O solo entre espinhos não é duro como o da beira do caminho e nem raso e infértil como entre os pedregais, o seu problema é que ele está contaminado com ervas daninhas e espinhos que crescem ''paralelos à Palavra'' e este é um grande problema. A Palavra de Deus não pode ter concorrentes no nosso coração para que produza frutos:
''Melhor é para mim a lei da tua boca do que inúmeras riquezas em ouro ou prata.'' (Salmos 119:72)
''Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia.'' (Salmos 119:97)
''A tua palavra é muito pura, por isso o teu servo a ama.'' (Salmos 119:140)
 Portanto, é impossível que a Palavra produza frutos em um coração que não dá a primazia a ela. Isso exige a renúncia das paixões e dos prazeres do mundo e da carne que crescem em nosso coração, e assim é que Jesus fala deste tipo de pessoa: ''os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas, sufocam a palavra, e fica infrutífera;'' (Mateus 13:22b). Temos vários exemplos de pessoas nas Escrituras que deixaram os prazeres e cuidados deste mundo sufocarem a Palavra. Tinham tudo para darem certo, mas acabaram em ruínas: Judas Iscariotes e Demas são exemplos. O primeiro andou com Jesus, viu os milagres efetuados pelo Senhor e teve o privilégio de ser um dos 12 apóstolos escolhidos por Cristo, mas deixou a ganância e o orgulho sufocarem a Palavra e tirou a própria vida. Demas era um dos companheiros de Paulo, o apóstolo que foi amplamente usado por Deus, escreveu metade dos livros do Novo testamento, mas que no fim da vida do Apóstolo, diz: ''Demas me desamparou, amando o presente século'' (2 Timóteo 4:10a). 

Oh meu querido amigo! Que nós não caiamos no mesmo exemplo de negligência e mundanismo, tornando a Palavra infrutífera em nosso coração, mas sejamos sábio e renunciemos a nós mesmos e ao mundo por amor ao Senhor.

O solo ideal ou a boa terra. Por último então, temos a terra em que a semente produziu frutos, esta é abençoada. Esta produziu porque é terra arada, profunda e livre de espinhos e ervas daninhas. Ela representa o coração que recebe a Palavra com fé e disposição para obedecer. Estes entendem o Evangelho e tem raízes profundas na Palavra. O selo de Deus naqueles que o servem é o fruto do Espírito, estes se arrependem dos seus pecados e os confessam, e Deus lhes perdoa e lhe deu um novo coração!
''E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;'' (Atos 2:38)
''Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine portanto o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;'' (Romanos 6:11-12) 
''Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança'' (Gálatas 5:22)
  Os fiéis, tementes a Deus, portanto, são caracterizados por seus frutos. O texto diz que estes produzem ''a trinta, sessenta e cem por um'', mas o fato é que todos produzem! Quanto mais nos aprofundamos na Palavra, mais firmes nos tornamos contra as intempéries da vida e mais produzimos frutos ao agricultor (João 15). Os crentes devem se esforçar por crescerem na graça e no conhecimento do Senhor, para que não corram o risco de se tornarem infrutíferos e serem cortados:
''Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação; porquanto vos fizestes negligentes para ouvir. Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus;'' (Hebreus 5:11-12)
''Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a benção de Deus; mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.'' (Hebreus 6:7-8)
''Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.'' (João 15:1-2)

8 de out. de 2018

Sob a ótica Divina. (por Felipe Azevedo)


''Eu e o Pai somos um. Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe atirar. Disse-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte do Pai; por qual delas me apedrejais? Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.'' (João 10:30-32)

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  Deus em Cristo abençoe a todos os amados irmãos e leitores.
  Neste exato dia em que escrevo este artigo, tentei expor a uma pessoa esta verdade que somente pela fé o homem entenderá, sendo iluminado pela graça divina do Espírito Santo: Jesus era Deus em carne. Mesmo nós que fomos iluminados por Deus para entender e para receber a graça de Deus em Cristo, vemos de maneira muito obscura o que esta verdade significa plenamente. Verdade é, que recebemos de Deus o suficiente para sermos salvos, transformados pela regeneração espiritual, mas o que será entender e desfrutar este mistério divino plenamente - que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo - deveras é algo que nos causa espanto e temor. Vemos esta verdade claramente exposta pelo apóstolo Paulo reiteradas vezes:
''Ó profundida da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?'' (Romanos 11:33-35)
''Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à Igreja.'' (Efésio 5:32)
''...para compreenderem plenamente o mistério de Deus - Cristo, em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos.'' (Colossenses 2:2b-3) 
  Me proponho, entretanto, a falar não do mistério em si neste oportunidade (apesar de já ter escrito algo a respeito em outros textos neste blog, veja no nosso histórico), mas em falar do ''modo'' pelo qual nos apropriamos dele: a fé. Quando evangelizava este homem de que mencionei no início, tendo ele um conhecimento prévio de algumas passagens das Escrituras, percebi como o homem que não discerne a Bíblia de acordo com esta verdade - Deus em Cristo nos resgatou - se prende em assuntos de pouca ou nenhuma importância, ainda que esteja meditando nas sagradas Escrituras. Deus me deu graça naquele momento para explicar que sem a fé de que Jesus é o Filho Unigênito de Deus, que veio do seio do Pai e é Um com o Pai, como o próprio Cristo disse aos judeus na passagem acima, não há uma visão correta nem aproveitável da Bíblia para o homem. Esta verdade é o eixo que move toda a Palavra de Deus, desde Moisés até os Apóstolos, nada tem proveito à parte desta verdade, ''tudo é vaidade'' (Ec 1:2). O próprio Senhor confirma e também várias outras passagens:
''Respondeu-lhes Jesus: É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem... Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora.'' (João 12:23, 27)
''Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.'' ''Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios;'' (1 Coríntios 1:18, 22-23) 
O ponto que quero destacar é este: somente quem vê sob a ótica Divina Jesus Cristo, pela fé, é que poderá então entender e desfrutar a graça de Deus em verdade. E este é o divisor de águas nas Escrituras que distingue os santos e fiéis dos ímpios e descrentes. A grande maioria dos judeus da época de Jesus não creram, e esta visão distorcida da pessoa de Cristo levou-os à considerarem Jesus blasfemo e ao crucificarem como vemos no texto de nosso cabeçalho.
 Ó quanto a verdade é de suma importância! Nada pode abalar este fundamento posto por Deus e quem edificar sobre ele jamais será abalado!
''Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer, não será, de modo algum, envergonhado. Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular'' (1 Pedro 2:6-7)

6 de out. de 2018

Mérito ou Graça na dispensação da Lei. (por Felipe Azevedo)

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''Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida.'' (Levítico 17:11)

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Caríssimos irmão e leitores, nesta oportunidade vamos meditar acerca da forma como era realizada a expiação pelo pecado na chamada dispensação da lei, ou mosaica, como também é conhecida. Também trarei um simples argumento a favor da graça dispensada por Deus aos homens naqueles tempos anteriores a Cristo, com base também no Novo Testamento. Para tanto, vamos usar o texto proposto no título deste artigo.
  O contexto da passagem acima proposta em Levítico, era da proibição de Deus que se comesse a carne de animais com o seu ''sangue'', tanto os usados nos sacrifícios como de uso comum. E a causa desta proibição está posta no início do versículo: ''Porque a vida da carne está no sangue'', isto é, como o sangue da vítima era a causa da sua vida natural, física, também ele representava o elemento mais precioso da criatura, e não era lícito a qualquer outro se apropriar dele, a não ser o próprio Deus que o deu, isto é, trouxe o animal à vida. Esta ordenança nos ensina duas verdades importantes: a primeira fala sobre a extrema seriedade que Deus trata a vida de suas criaturas, não somente a dos homens, mas também dos animais, os quais Ele exigia o derramamento do sangue na terra, como um sinal de que a propriedade da vida pertence aquele que a deu. Em segundo, a também extrema seriedade do pecado para Deus, visto que somente aceitaria como expiação pelo pecado humano a morte do animal, por se tratar de uma ''vida'' por outra, no derramar do sangue sobre o altar, ou seja, a vida do animal em lugar da humana, e aqui entra a segunda parte do versículo que diz: ''Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação''. O autor da Epístola aos Hebreus ratifica esta necessidade:
''Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão [de pecados].'' (Hebreus 9:22)
  Agora, como propus no título deste artigo, quero argumentar que a ênfase deste sistema de sacrifícios revelados por Deus e dados ao povo de Israel para manutenção do relacionamento sadio entre Deus e o povo, não repousa sobre os méritos humanos e sim sobre a graça Divina. Alguém irá dizer que isso é tão evidente que não necessita de uma defesa, mas não era a realidade entre a grande maioria do povo que vivia sob o regime da lei. Pois grande parte dos israelitas via no fato de terem garantidos o perdão e a benção Divina através dos sacrifícios uma brecha para se vangloriarem na sua posição e praticarem uma religião superficial. Assim testifica o profeta acerca disso:
''De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? - diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes nos meus átrios?'' (Isaías 1:11-12)
 A ênfase dos sacrifícios portanto, não repousa sobre a morte dos animais em si, mas sim sobre o fato de Deus os aceitar. O texto deve ser lido com a ênfase: ''Eu vo-lo tenho dado sobre o altar'' !! Isto é, os sacrifícios tinham a sua importância porque o próprio Deus se dispôs a aceita-los, e não sobre o fato de que o homem tem condições de oferece-lo. Os animais que eram oferecidos pertenciam a Deus bem como o próprio homem que o oferecia! Portanto, os sacrifícios oferecidos pela expiação da culpa eram pura Graça! Deus aceitava sobre o altar um animal da mão do homem, e desta maneira concedia o perdão dos pecados dele, e a atitude que era esperada por parte do homem era de uma gratidão imensurável bem como de grande temor pela graça de Deus:
''Não te repreendo pelos teus sacrifícios, nem pelos teus holocaustos continuamente perante mim. Da tua casa não aceitarei novilhos, nem bodes, dos teus apriscos. Pois são meus todos os animais do bosque e as alimárias aos milhares sobre as montanhas'' (Salmos 50:8-10)
''Nem todo o Líbano basta para queimar, nem os seus animais para um holocausto.'' (Isaías 40:16)
  ''Contigo, porém, está o perdão, para que te temam.'' (Salmos 130:4)
  Agora, pois, os sacrifícios de animais não são suficientes para apagar o pecado humano, visto que o próprio homem é quem deve sofrer a punição, e um animal não tem o mesmo valor do homem, seria necessário que um homem sofresse a punição no lugar de todos como representante legal, e este não tivesse pecado para ser aceitável a Deus, alguém que fosse capaz de sofrer a severa punição do pecado e fosse santo como Deus, e ao mesmo tempo humano em sua total natureza, um Homem-Deus! Já temos a resposta para esse dilema Divino gloriosamente revelado em Jesus Cristo:
''Tendo, pois, irmãos, intrepidez, para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne'' (Hebreus 10:19-20)
''Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir, e dar a sua vida em resgate por muitos'' (Marcos 10:45)





29 de set. de 2018

A Nova criação e a Nova revelação. (por Felipe Azevedo)

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''Ninguém põe remendo de pano novo em veste velha; porque o remendo tira parte da veste, e fica maior a rotura. Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam.'' (Mateus 9:16-17)

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Amados irmão e leitores de nosso Blog, quero desde já agradecer a todos que tem acompanhado nossas postagens, refletido conosco nas passagens bíblicas que propomos e acima de tudo crescendo na graça e conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Que Deus em Cristo abençoe a todos!
  Nesta oportunidade vamos meditar um pouco acerca deste texto em que Cristo assevera a necessidade de se tornar uma nova criatura para que se possa receber a revelação e a consequente vida que ela contém, que Ele trouxe ao mundo da parte de Deus. Fica evidente aqui o porque nem todos recebem a graça de Deus - a salvação em Cristo Jesus, porque é necessário tornar-se uma nova criatura para que esta revelação seja entendida e recebida pelo homem. Para que esta renovação no espírito humano aconteça, duas coisas são imprescindíveis: a ação do Espírito Santo e a fé na Palavra.
  A ação do Espírito Santo é o fator principal desta obra Divina no homem, pois é Ele quem opera por meio da pregação do Evangelho, através da Igreja, a chamada Regeneração naqueles que a estão ouvindo e então creem. Jesus ensina claramente isso a Nicodemos:
''A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.'' (João 3:3)
  O Evangelho, quando recebido pelo pecador com fé e arrependimento, se torna o campo fértil para esta operação gloriosa e Divina no seu interior. O Espírito de Deus opera este rompimento com a velha criatura, o coração corrupto que herdamos de Adão, nosso pai, que violou o mandamento Divino, trazendo condenação a toda raça humana e escravidão no pecado. Por isso Jesus chama esta gloriosa operação do Espírito Santo de ''novo nascimento'', é algo que nenhum homem pode por si mesmo realizar, é de fato um novo ''ser'' vindo ao mundo, como no dia em que nascemos de nossa mãe! Mas este nascimento é de ordem puramente espiritual. As evidências dessa nova criação dentro do homem são o conhecimento verdadeiro, espiritual de Jesus Cristo, o Salvador, o relacionamento com Deus, o Pai e a vida santa baseada na Palavra de Deus e na comunhão com os fiéis, no Espírito Santo, nosso Guia e Consolador.
  Quando Jesus ensina esta necessidade de nascer de novo para poder receber as suas palavras, através do texto que propomos no início, estavam lhe indagando os discípulos de João Batista e dos fariseus (duas ordens religiosa da época) sobre o motivo dos seus discípulos não jejuarem, estes homens tinham um certo conhecimento de Deus, mas Jesus lhes indica o fato pelo qual não entendiam as suas palavras quando diz: '' Ninguém põe remendo de pano novo em veste velha'' e ''Nem se põe vinho novo em odres velhos''. Ora, o ensino é muito simples: no caso da veste, não se tira um pedaço de veste nova para remendar uma velha, visto que, quando se lavar a veste, o pano novo encolheria, não resolvendo o problemas, antes indo a pior, o rasgo aumentaria e estragaria a nova que foi cortada. Não é possível nem sábia tal ação. A veste velha não suporta o remendo, bem como o odre velho, no caso do vinho não suporta o vinho novo, que ao fermentar irá romper com o odre, se perdendo ambos. O ensino de Jesus, portanto é o seguinte: ''Para que vocês possa receber o vinho novo que é a Minha Palavra, é necessário que se tornem odres novos, então ambos se conservam, assim como somente se costura pano novo em veste nova, ou seja, o Evangelho se costura, se encaixa, em novas criaturas!''
  Portanto, meus amados e caríssimos leitores, o novo nascimento não é uma opção, nem algo relativo, quando se trata do conhecimento genuíno de Deus e da salvação em Cristo, é algo indispensável! Jesus disse no texto em João que citei anteriormente: ''não pode ver o reino de Deus''. Creia no Evangelho, se arrependa dos seus pecados, não caia no engano de que você pode viver longe de Jesus e no dia do juízo Ele terá misericórdia de todos, isto é mentira! Deus exige uma nova vida neste mundo! Jesus veio dar vida com abundância à todos que nele creem e esperam, e esta é uma das faces da salvação que Ele realiza no homem.
''não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo'' (Tito 3:5)
''Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mão pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração. Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.'' (Tiago 4:8-10)
''Oh! Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia. Temei o Senhor, vós os seus santos, pois nada falta aos que o temem... O rosto do Senhor está contra os que praticam o mal, para lhes extirpar da terra a memória.'' (Salmos 34: 8-9, 16)

28 de set. de 2018

As doutrinas de demônios e a Doutrina pura. (por Edson da Hora)

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Caros irmãos, fazendo uma cosmovisão nos dias hodiernos percebemos que cada século tem suas manifestações heréticas, na época de Paulo, o Apóstolo, eram as mais comuns o judaísmo e o gnosticismo. Sempre aparecem esses filhos das trevas para tentarem contra a igreja, como várias vezes os judeus se opuseram ao próprio Cristo, Paulo e aos apóstolos, trazendo sempre confusão doutrinária. No caso dos judeus, a circuncisão, as tradições judaicas e também as questões cerimoniais que se cumpriram em Cristo eram seus principais tropeções, isto é, não era aceitos por eles (pelos judeus), e assim sempre tentavam fazer os irmãos voltarem à circuncisão e aos seus costumes: ''não toqueis isso, não manuseies aquilo'' (Cl 2:8,21), e assim poderiam ser salvos, sendo que a salvação é somente pelo reconhecimento vicário ou expiatório da morte de Cristo na cruz do calvário. As práticas de justiça exigidas em toda a Torá (Lei no Antigo Testamento) eram o resultado dessa confissão pública, que agora, pelo reconhecimento do sacrifício vicário de Cristo, irá redundar da Mensagem de amor a prática da justiça ou boas obras (Ef 2:8-10). Essas obras filantrópicas, portanto, não são ''para sermos salvos'', mas ''para os que foram salvos'' em Cristo, estes sim provam por obras de amor incondicional, que realmente Cristo os salvou da morte Eterna e do poder do  pecado (Rm 6:23). Eles enfrentaram essas vãs filosofias! Uma delas, o gnosticismo, negava a Deidade de Cristo e a sua morte vicária, pois negava também Sua humanidade! (1 Jo 4:3) Além de promover cultos à anjos (Cl 2:18) e uma vida pregressa no hedonismo. Já nesse tempo era tanta confusão, imaginem nos nossos dias! Apesar de que, era para ser diferente, devido ao fato de termos a Bíblia completa por exemplo, mas os espíritos malignos ainda atuam contra a obra redentora de Cristo.

 Conformismo: um retrato da atualidade.

 Há os que tem olhos, mas não veem, ouvidos mas não ouvem e boca mas não falam, e até todas estas características em uma só pessoa. Tem pessoas que fecham os olhos para não ver, no caso dessa aplicação sobre o ''ver'', quero dizer ignorar, ou seja, ignorar o que está acontecendo em sua volta, não querer entender, por isso Jesus disse para os judeus: ''eu vim para que os cegos vejam e os que vêem fiquem cegos (Jo 9:39). Ou seja, tem pessoas que gostam de viver na fantasia, nos rituais, por isso tantas heresias sem fim, e alguns de nós fingem não estar vendo tanto engodo no nosso meio, falsas doutrinas do tipo: cessacionismo, dormência da alma, dualismo, antropocentrismo, filosofias afins! Esses tipos de doutrinas condenadas pela Bíblia tem crescido com a desculpa da ''diversidades de conhecimento'', que no mundo do conhecimento não existem heresias, mas será que fazer vista grossa resolve esse problema ? Eu creio que não. Por isso Paulo escreve dizendo a Timóteo para ''pregar a palavra da verdade a tempo e fora de tempo''. Vamos agora para os que não querem ouvir. Aqui está uma classe pior, porque não querem praticar. Ouvir, no contexto bíblico sempre está relacionado com a Ortopraxia (prática correta) e não com a audição ou o ato de ouvir comente. Estes rejeitam a Palavra de Deus por amarem as doutrinas que lhes agradam, que é segundo suas concupiscências, visto que, para eles é um incômodo o praticarem a verdade, preferem não dar crédito à Palavra da Verdade! Os ''comichões nos ouvidos'' e as ''eleições de mestres'' surgem a partir daí, e os aproveitadores, amantes de si mesmo, entram em ação e dominam essas pessoas, fazendo delas presas suas, onde posteriormente ouvimos reclamações das mesmas, se queixando de vários problemas na vida, se esquecendo que foram elas que abandonaram a verdade e agora querem reclamar de Deus, de Cristo e da igreja! Se forem honestas consigo mesma, perceberão que foi a sua opção que as  conduziu aos sofrimentos desnecessários, e que dar ouvidos à Palavra de Deus, nos livrará de vários problemas: sociais, amorosos, vícios escravizadores etc. Então, recomendo: viva a Palavra, mesmo com dor, nas renúncias, e terás recompensa na vinda de Deus (Ap 3:10). Agora vamos ao terceiro ponto de vista aqui proposto: o que não quer falar, o que implica dizer ''omissão''. Agora a deficiência não é na Ortopraxia (prática correta), mas na exposição, a Ortodoxia (Doutrina correta), a opinião correta, a verdadeira pregação da Palavra. Não podemos brincar com as pessoas, Deus nos julgará se nós omitimos a verdade na pregação da palavra, seja um Pastor, seja um membro, Deus vai requerer  de nós. Então, pegue a palavra com verdade! Essa palavra somente, cumpre o seu objetivo primário,  que é converter as pessoas à Deus, pelo reconhecimento do sacrifício vicário de Jesus. Mas esse efeito só acontece se a palavra for pregada com verdade, aí sim veremos este efeito naturalmente, ou de outra sorte, ela condenará os seus ouvintes não praticantes, que não obedecerem (Mc 16:16). Quando ela é pregada para se obter lucro e escondemos as verdades nela contida, não alcançamos o seu objetivo primário, que é salvar e dar esperança na Eternidade, Jesus deixou claro em Mateus 6:33. Devo te revelar portanto, que tanto João como Paulo falam de falsos profetas que são usados para  ensinar falsas doutrinas ou doutrinas de demônios, cuidado com o que você prega, você pode estar sendo instrumento do diabo para levar pessoas para o inferno! Para ficar mais claro: eles estão dizendo que quem prega um falso evangelho e dá falsos ensinamentos doutrinários, que tira Cristo do centro de tudo, é maldito e é transmissor de doutrinas de demônios.

Vivemos tempos difíceis, onde o Evangelho é atacado por dentro.

 Sempre que me deparo com esses assuntos fico a pensar: porque as pessoas não perdem esta mania do ''individualismo''? Vemos que as divisões sempre estão ligadas às infundadas opiniões próprias, à falta de reconhecimento do outro, e é onde o inimigo tem avançado. As heresias sempre estarão ligadas ao diabo e ao egoísmo humano, por não aceitarem autoridades, buscam glória para si, e o inimigo atua com facilidade, sendo oportunista, prendendo os tolos pelos prazeres e os insanos pelo orgulho, caindo ambos em tentação por falta de vigilância e humildade, além do estudo adequado e razoável da Palavra de Deus. Por isso Paulo sempre recomenda o estudo da Palavra com cuidado, separado e acima de qualquer outra fonte de estudo. Não considere nenhuma outra fonte de estudo paralela à Palavra de Deus, e assim tanto a doutrina pura e correta quanto a prática correta serão vistas em nós. Não se engane amado irmão, o inimigo ando ao nosso derredor buscando a quem possa usar pelo engano e também tragar. Precisamos combater as heresias e tirá-las de nosso meio!!

25 de set. de 2018

Os significados dos sonhos. (por Felipe Azevedo)


''Por que contendes com ele, afirmando que não te dá contas de nenhum dos seus atos? Pelo contrário, Deus fala de um modo, sim, de dois modos, mas o homem não atenta para isso. Em sonho ou em visão de noite, quando cai sono profundo sobre os homens, quando adormecem na cama, então, lhes abre os ouvidos e lhe sela a sua instrução, para apartar o homem do seu desígnio e livrá-lo da soberba; para guardar a sua alma da cova e a sua vida de passar pela espada.'' (Jó 33:13-18)

  Amados irmão e leitores, nesta oportunidade quero falar a respeito dos sonhos, um assunto muito interessante, cercado de mistérios e especulações. Deveras, muitas seitas e religiões atribuem um valor místico aos sonhos, e os conteúdos intrigantes que por vezes nos são acometidos durante este momento de desligamento do mundo físico fascinam. Pela Bíblia Sagrada nós podemos, porém, saber qual é o verdadeiro objetivo dos sonhos bem como a sua origem. Os sonhos tem pelo menos 3 significados e 2 origens diferentes e vamos analisar cada um deles particularmente.

  Em primeiro lugar, existe a classe de sonhos que são puramente humanos e não têm um significado místico ou sobrenatural. o texto do livro de Eclesiastes esclarece este tipo:
''Porque dos muitos trabalhos vêm os sonhos, e do muito falar, palavras néscias.'' (Ec 5:3)
  Este é o tipo de sonho mais comum entre nós, as fadigas do dia a dia trabalhoso nos causam os sonhos que muitas vezes são perturbadores. O cansaço físico e mental afeta o subconsciente humano, que continua a operar mesmo no estado do sono, e estas informações voltam em forma de sonhos que podem ser bons ou ruins. São sonhos naturais, que todo homem tem, e a grande maioria cai no esquecimento brevemente, quando são lembrados.

  Em segundo lugar, temos a classe de sonhos que são de fato revelações Divinas específicas ao homem, e tem um caráter puramente espiritual. Para exemplificar este tipo de sonho vou usar o exemplo de um homem na Bíblia pouco falado, mas que foi orientado por Deus através de sonhos e foi fiel ao Senhor toda a Sua vida - José, pai adotivo de Jesus.
''Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixa-la secretamente. Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.'' (Mateus 1:19-21)
  Veja que honra Deus concedeu a este humilde casal! Contudo, José se viu em uma situação embaraçosa quando Maria lhe deu a notícia de que estava grávida. Visto que eles ainda não eram cabalmente casados (Na época o noivado era um voto tão sério quanto o casamento e por isso o anjo chama Maria de ''mulher dele''), e Maria era virgem, José poderia acusa-la de adultério caso não cresse nas palavras de Maria, mas ele preferiu deixa-la ''secretamente'' para não prejudica-la. Então o anjo aparece a ele em sonho antes que a deixasse e lhe revela o grande mistério, o Cristo de Deus estava para nascer do ventre de Maria, e ele foi escolhido para cuidar de ambos. Este é um exemplo glorioso de como Deus revela a Si mesmo e seus planos para um homem através de sonhos. Poderia ainda acrescentar outras passagens adiante em que Deus continua a guiar José com sua família através de sonhos (Mt 2:13; 19-21).

  Em terceiro, os sonhos também são um meio de Deus revelar aos homens os perigos que estão correndo devidos aos seus maus caminhos, ou seja, é uma ferramenta usada para ''advertência''. Esta categoria de sonhos são mais comuns que as revelações ''especiais'' de Deus, como vimos anteriormente no caso de José, visto que Deus fala também de outras formas (por visões, pela Palavra etc). O texto que usei na introdução deste artigo tirado do livro de Jó trata desta categoria:
''Em sonho ou em visão de noite, quando cai sono profundo sobre os homens, quando adormecem na cama, então, lhes abre os ouvidos e lhe sela a sua instrução, para apartar o homem do seu desígnio e livrá-lo da soberba; para guardar a sua alma da cova e a sua vida de passar pela espada.'' (Jó 33:14-18)
  O mais glorioso das categorias de sonhos que tem Deus como sua origem, tanto as revelações particulares quanto as advertências, é que em ambas o Senhor revela Sua Graça! Ninguém que é repreendido por Deus e aceita a repreensão se tornará infeliz, pelo contrário, é só então que o homem alcança a verdadeira paz:
''Filho meu, não rejeites a disciplina do SENHOR, nem te enfades da Sua repreensão. Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.'' (Provérbios 3:11-12)
''Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua Palavra.'' (Salmos 119:67)

22 de set. de 2018

Revestidos da armadura de Deus. (por Edson da Hora)



''Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revestidos de toda armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Caiçai os pés com a preparação do Evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos e também por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que, em Cristo, eu seja ousado para falar, como me cumpre fazê-lo.'' (Efésios 6:10-20)

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  Meus amados irmãos, o Apóstolo Paulo nesse texto nos mostra a suma importância de estarmos ligado no Senhor e de sempre depender da sua força e do seu poder; ele nos orienta que nos revistemos de toda armadura de Deus, fazendo isso conseguiremos estar firmes e teremos forças contra as ciladas do diabo; só poderemos resistir e permanecer firmes depois desses ataques se estivermos ''vestidos de Cristo'' e ''revestido com seu Espírito Santo''. Essas partes de uma armadura representam nossas práticas diárias que são: orações, jejuns, meditação contínua e constante na Palavra de Deus e a fé no seu Filho permanecendo assim na comunhão com seu Espírito e com os irmãos. Ele usará como exemplo a armadura de um soldado Romano, para ilustrar que, assim como o soldado só ia para o combate vestido com as sua armadura, nós só podemos enfrentar o inimigo com a  nossa armadura espiritual, que é a fé e a Palavra de Deus, a necessidade de crer em Cristo e na sua Palavra, ele afirma que para permanecermos firmes confiando nas promessas de Cristo, devemos lutar constantemente contra os ardis do diabo, isso é, diariamente temos que defender nossa fé contra os ataques do maligno.

A armadura: seu simbolismo alegórico e aplicação.

  Veremos nesse ponto as partes da armadura e sua alegoria com nossa prática cristã diária. São elas: a couraça, o capacete, as sandálias, o cinto, a espada e o escudo. Coloquei nessa ordem as partes, ilustrando uma pessoa se vestindo primeiro da couraça ou colete, depois capacete, sandálias, cinto e a espada que vai no cinto, e por fim o escudo e vamos pra batalha! Ninguém vai à Guerra sem armadura! Vamos para aplicação: o capacete é descrito como ''da salvação'', a conversão por meio do arrependimento no ''Psique'', a ''Metanóia'' (Rm 12:2), mudança de mente e comportamento, por isso o capacete, ele ''defende a cabeça''. A couraça ou colete defende o corpo, isso é, a regeneração de todo seu ser e simboliza o ''vestir-se de Cristo'', que faz essa mudança no seu interior e no comportamento para que tudo em nós louve a Deus. O que o cinto simboliza (por ser onde guarda a espada), podemos chamar de ''coração ou rins'' da armadura, o que une tudo, usando uma linguagem bíblica, onde se armazenam as informações, em nossa mente, que é o nosso ''psique'', porque é onde a Espada, que é a Palavra de Deus, que nos regenera por inteiro, é guardada. As sandálias é a obediência ao evangelho de Cristo, assim ''calçai os pés com a preparação do evangelho da paz'' significa viver plenamente ou conforme manda a palavra de Deus. O escudo simboliza a mente transformada que ao receber as  setas do diabo, não as aceita, recusando imediatamente, ''apagando as chamas'' que é a sedução ao pecado, por isso é dito que o escudo, quando recebe as flechas as ''apaga'', porque além de proteger o corpo de ser penetrado, ela também apaga as chamas que significam o inflamar dos sentidos e indução ao erro ou a tentação propriamente dita. Portanto, só podemos vencer as tentações se estivermos vestidos adequadamente, e então ele nos convida as ''orações e súplicas no Espírito'' e acrescenta ''vigiando nisso com toda perseverança e súplicas por todos os Santos'', a coletividade é uma demonstração de comunhão com Deus, e sentir a necessidade dos outros é demonstrar que realmente estamos no Espírito, essas orações serão atendidas e quem faz isso vence o maligno com seus principados!

  Uma ilustração do combate para mostrar uma realidade espiritual.

  Dardos inflamados ou setas, representam tentações e a indução por meios de diálogos com más influências. Posso usar aqui (como estamos nos servindo de sermão expositivo) todo o contexto e até de outros capítulos para mostrar essa realidade, por exemplo, a partir do capítulo 4 até o 5 deste livro, veremos Paulo combatendo a prostituição, roubos, idolatrias, mentiras, fornicação, glutonarias etc. Entre outras armas que o diabo usa para seduzir as pessoas, subjugando elas ao seu reino de trevas, é tornando-as escravas de si mesmas e assim de seu próprio inimigo (a saber: o diabo), algemando as pessoas, que até mesmo podem ser membros numa denominação, mas permanecem com práticas que  negam uma vida espiritual verdadeira, algumas não compreenderam ainda o Evangelho, já outras procuram e nomeiam doutores que validem suas práticas imorais, estas fazem de tudo para viverem uma vida de engano, dão dinheiro para serem aceitos seus vícios etc. E o pior: acreditam que estão agradando a Deus, apenas pelo fato delas se agradarem de tudo isso com suas más ações, não sabendo que o engodo é uma arma perigosa do maligno, que seduz as pessoas fazendo elas serem o centro das atenções (antropocentrismo) e levando à ruína: decepção, opressão, escravidão e por fim a morte eterna (Rm 6:23). Portanto, Paulo aqui vai nos mostrar que uma vida espiritual é separação ou o abandonar destas práticas que desagradam a Deus e isso só é possível se eu voluntariamente buscar em Cristo por meio da Palavra e da oração, com perseverança e vigilância, que é a auto análise, antes de falar, pensar e agir; as advertências de Cristo sempre visaram o coração ou ''psique'' do homem, por onde começa a mudança. Então não se engane ficando preso à programas de televisão ou à internet, que te induz ao abandono da fé, fazendo apologia ao relativismo, sincretismo religioso e a uma vida promíscua, homoafetiva etc. Devemos sempre permanecer lendo e ouvindo a Palavra de Deus, pois só a Palavra de Deus nos sustenta sempre, e nos põe de pé, se desejamos permanecer de pé, então vamos nos conserva livres do pecado e resistir ao diabo! Para isso precisamos meditar na Palavra dia e noite como o salmista em Salmos 1 nos orienta, fazendo assim seremos conforme o verso 3: ''árvore plantada junto à ribeiros de águas'', daremos frutos na estação própria e as folhas não cairão! Meus amados irmãos, se vocês puderam notar, uma verdadeira luta intelectual dia após dia está proposta, cuidado com o que você ouve, lê e fala, pois poderá te ajudar ou te prejudicar, seja vigilante no pensar, falar e agir! A importância da Bíblia na nossa vida é essencial: mantenha ela no seu psique. O que me preocupa hoje é ver essa variedade de ''teologias'' que não produzem vida.
  Para finalizar, nos versículos 19 e 20 Paulo solicita orações a seu favor para que ele pudesse permanecer confiante na pregação do Evangelho. Fica muito claro que ele confiava nas orações e súplicas dos irmãos e algo também muito interessante que se deve notar, é que ele pede oração não para ser solto da prisão em que estava, mas para que ele falasse com ousadia mesmo preso! Denotando aqui claramente que as intempéries da vida não lhe eram incômodo algum, para ele incômodo era estar solto vivendo  preso no pecado, enquanto que, em Cristo, ele preso tinha liberdade no Espírito para pregar a Cristo; vejamos que lição podemos extrair daqui: o verdadeiro problema para nós é viver pecando e não a perseguição, a provação ou até prisão. Na visão apostólica, ter uma vida de obediência era agradar a Deus e viver para Deus era tão sublime que os problemas da vida eram comparados a nada, apesar de algumas citações em que eles às vezes demonstrava oscilações, Deus sempre os confortava pelo seu Espírito e pela sua Fiel Palavra, com a promessa da vida eterna. Por isso devemos sempre nos revestir da armadura de Deus, proveniente da Sua Palavra que contém promessas de vida e paz aqui nessa vida e na vindoura. Que o Senhor venha a nos fortalecer a cada dia e que nós venhamos a fazer nossa parte: resistir ao diabo e viver em obediência a Deus, praticando Sua Palavra, na santificação e mantendo uma vida de oração e súplica no Espírito.

5 de set. de 2018

Conhecimento é igual a relacionamento. (por Felipe Azevedo)


''Tudo me foi entregue por meu Pai; Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.''

 Meus caros e amados irmãos e leitores, quero meditar nesta oportunidade convosco acerca deste texto tão importante, que responde a uma pergunte fundamental da fé Cristã: como e quem pode conhecer a Deus?

  Ora, para entendermos melhor, vejamos o que Jesus quer dizer por ''conhecer''. É necessário termos uma breve noção desta palavra no grego do novo testamento, onde são utilizada duas palavras para ''conhecer''. Isso é possível, devido a língua grega extremamente rica, o que em português pode as vezes tornar difícil de se traduzir e entender. 

  A primeira palavra para conhecimento denota o resultado do aprendizado intelectual, aquele conhecimento puramente lógico, que diz respeito a mente; não é esta palavra a utilizada por Jesus neste texto. A que é utilizada fala de um conhecimento como resultado de um ''relacionamento'' com alguém, conhecer no sentido de compartilhar da existência do outro, um sentido muito mais profundo do que mera informação intelectual sobre algo ou alguém, algo que entra no campo experimental; esta palavra é usada em outro contexto, por exemplo, para demonstrar o relacionamento entre o ''casal na sua intimidade''. Portanto, quando Jesus fala que ''ninguém conhece o Filho, senão o Pai'', é no sentido de que a relação entre o Pai e o Filho na trindade é plena e profundamente incompreensível por qualquer criatura, por isso Ele diz: ''Tudo me foi entregue por meu Pai'', porque tal é esta relação, que o Pai confia e está agindo por meio do Filho, e tudo lhe entregou nas mãos em plena confiança.

  Agora, da mesma forma Ele completa dizendo: ''ninguém conhece o Pai, senão o Filho''. Pense, que agora a relação entre o Pai e o Filho abrange mais do que somente Eles, porque o Pai ''enviou seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele.'' (João 3:17). E esta salvação que o Pai, o Filho e o Espírito realizaram pode ser resumida em: tornar possível e novamente perfeito o relacionamento entre Deus e o homem, então rompido devido ao pecado. A última parte do versículo, portanto, diz quem conhece a Deus verdadeiramente: ''aquele a quem o Filho o quiser revelar.'' Isto significa que não há, nunca houve e jamais haverá verdadeiro relacionamento ou conhecimento de Deus, o Pai, senão por meio de Jesus, o Filho. E isto está clara e absolutamente revelado aqui. Não há conhecimento genuíno e salvador, o relacionamento pleno com Deus, sem que haja relacionamento e conhecimento do Filho, Jesus Cristo. Deus, o Pai assim determinou, e o Espírito assim testifica, qualquer outra doutrina ou ensino que passe disso ou adicione algo a isso é falsa, enganosa e maligna.

''Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, que nega o Pai e o Filho. Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai. Permaneça em vós o que ouvistes desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai. E esta é a promessa que ele mesmo nos fez: a vida eterna. Isto que vos acabo de escrever é acerca dos que vos procura enganar. (1 João 2:22-26)
 Os que procuram nos enganar, do qual o apóstolo João nos diz, são todos que negam quer a Divindade ou a humanidade de Jesus, ou a singularidade e a suficiência de Sua obra expiatória e reconciliadora entre o homem e Deus. Ninguém pode ter o Pai sem o Filho, pois somente mediante Ele conhecemos a Deus e temos a vida eterna, a vida verdadeira, a vida que provém de Deus. Portanto, conhecer a Deus, ou, ter uma relação plena e perfeita com Deus (o que em breve acontecerá a todos o que creem nEle), somente mediante o Filho, que revela o Pai.
  Você pode estar se perguntando: ''Se Jesus revela o Pai a quem Ele quiser, como irei saber se Ele quer revelar o Pai a mim?'', a resposta é muito simples: Jesus deseja e dará a vida a todos que vêm a Ele:
''Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomais sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para vossa alma.'' (Mateus 11:28-29)
''Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vier a mim, de modo nenhum o lançarei fora.'' (João 6:37)
''Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.'' (Atos 16:31) 

30 de ago. de 2018

O ídolo chamado ''Tecnologia''. (por Edson da Hora)

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 O Cuidado: A tecnologia está sendo usada como a serpente foi no Éden, e se tornou uma arma perigosa que o Diabo está usando!

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  Caros leitores e irmãos em Cristo, nesse artigo quero de forma bem simples trazer uma reflexão para nossos dias sobre a forma que está sendo usada a tecnologia pelo nosso inimigo, para enganar a humanidade. Vemos que, assim como a serpente era um dos seres comuns criado por Deus, e foi utilizada pelo inimigo para enganar o homem, o mesmo ocorre com a tecnologia, ela em si não é má, mas está sendo utilizada para o mal. Por isso não podemos conduzir as coisas descuidadamente. A tecnologia hoje é uma coisa comum para nós, porém pode ser também utilizada pelo mal e nos causar males terríveis. Esse é ponto que quero tratar aqui, com base em Gênesis Cap. 3 v. 1-7, que narra essa  passagem, de como a serpente foi utilizada para contribuir com a queda do homem, e o afastou de Deus, lhes mostrando uma coisa que parecia boa, mas lhes causou na verdade foi o mal, e isso, mostrarei aqui, que este mal a que me refiro é a sua independência de Deus. Quando o diabo diz que Eva seria ''igual a Deus'', ele mesmo por meio do orgulho caíra do seu estado e habitat natural, ou seja, deixou de ser portador da luz e tornou-se trevas, ou posso dizer o ''opositor da verdade'' que nosso Deus tinha propagado. Então desde lá, ele sendo expulso do seu habitat natural hoje vive nas regiões celestiais ou ares, conforme Paulo fala em Efésios Cap. 6 v. 12, e Judas Cap. 1 v. 6, e João em Apocalipse Cap. 12 v. 7-9. Aqui fica claro que ele abandonou seu estado original querendo ser igual a Deus, não tendo êxito logicamente, porque isso é impossível, trouxe consigo seus anjos - os que coadunam com sua ideia - que tendo fracassado foram expulsos, agora se utilizam de todos os recursos possíveis com uma finalidade: de por meio do ego humano levá-los a condenação e receber  junto com ele a justa recompensa pela rebelião conforme Mateus Cap. 25 v. 41, onde fica bem claro que serão lançados no Lago de fogo.

  ALGUMAS ILUSTRAÇÕES PARA COMPREENDERMOS O PERIGO DO ENGANO

  Nesse primeiro ponto destaco de forma geral a tecnologia em contraponto com Deus. É de se notar facilmente que a tecnologia nos ajudou muito em todos os aspectos e em todos os setores. Trouxe melhorias na agricultura, ciência, inovações tecnológicas nos aparelhos diversos como rádios televisores, computadores, celulares, aviões, navios etc. Coisas extraordinárias fez o avanço da tecnologia, mais foi aí que o homem se perdeu em relação à ela. Ele agora pensa que ele pode tudo, e essa é a sensação que o diabo sentiu, e agora o homem está sentindo orgulho por uma coisa que é naturalmente dele, que manifesta os atributos doados pelo Criador: em dominar e governar, e porque não dizer de ''criar'' usando a palavra hebraica “asah” (que significa criar a partir de algo que já existe). Ele olha para tudo que criou e diz ''não há Deus'' (Salmo 14:1), por ter sido seduzido pelo engano de criações limitadas, progressivas e transitórias o homem pensa ser dono do seu próprio nariz. Até que ele se depara com coisa naturais depois do pecado chamadas: doença e morte, onde seu nariz empinado é abatido, e não conseguiu até hoje resolver pela própria força. Por mais que a tecnologia avance isso nunca será possível para o homem solucionar, nem para os anjos é, ninguém domina esse estado pois foi causado pelo pecado, que agora é natural. A não ser o próprio Deus para reverte-lo, por isso digo: voltemos a prática da oração, consagração, jejum e meditação da Palavra, porque por esses exercícios é que nos foi possibilitado a comunhão com Deus perdida no Éden por Adão e restabelecida por Cristo, quando se entregou por nós morrendo e ressuscitando, nos garantindo a vida eterna, por meio da fé no seu sacrifício vicário. Isso só é possível ainda hoje pelas práticas acimas citadas, que eram mais comuns antes desse avanço tecnológico. Portanto, quando falo aqui do mal uso da tecnologia, digo quando ela substitui o lugar devido de Deus em nossa vida. Farei  abaixo alguns comentários particulares deste mal uso. Por exemplo, citarei aqui alguns maus uso da tecnologia quando pela Medicina pensa o homem poder mudar o estado natural de uma pessoa mudando seu sexo por meio de cirurgias. Isso é totalmente contrário aos princípios de Deus! E é contra a próprios princípios existência humana, pois somos seres que precisam se reproduzir, por isso nosso Deus criou gêneros masculino e feminino! Isso impossibilita acreditar na ideologia de gênero, visto que nega essa criação maravilhosa de Deus, onde cada indivíduo se mantém no seu estado natural - o que ele nasceu. Porque a ciência não pode mudar o que já está criado, mas ela pode auxiliar em alguns reparos como as deficiência físicas, algumas disfunções genéticas, com a prevenção, ao evitar o desenvolvimento de diversas doenças. Podemos ver portanto, quão grande importância têm a ciência e a tecnologia, porém quando utilizadas corretamente, isto é, para auxílio da vida humana dentro da vontade permissiva de Deus, para o fim de auxiliar, e não para ''recriar''. Aí é que entra o perigo: quando a ciência quer substituir e tomar o lugar de Deus! E homens vaidosos se deixa seduzir pela vaidade orgulho e não percebem que estão sendo enganados pelo próprio diabo. Devemos cuidar também com outros meios que são bons, mais vem sendo mal usados.

TELEVISÃO: A SEGUNDA SERPENTE.

  Parece que não, mas é a segunda serpente. Ela é  responsável pelas grandes divulgações diabólicas.
Essa elucubração tem por objetivo auxiliar os caros no perigo de programas de televisão com suas apologias diabólicas. Talvez hoje seja bem antiquado falar que a televisão é a segunda serpente, ou a suposta imagem da besta que foi tanto perseguida. Até conseguir prender a todos com seus  programas de humor, esportes, filmes e novelas, o que as pessoas não sabem é que por meio dela,  hoje o mundo é literalmente doutrinado pelo diabo, com suas apologias malignas, e o maior poder do  diabo é enganar e iludir. A criação dessa aparelho foi uma coisa extraordinária, ele entrou em nossas casas, doutrinou nosso filhos e levou muitos para seu mundo vazio de trevas, solidão, depressão e amargura. Esse é o retrato dessa sociedade escrava dos filmes de Hollywood, das novelas, sem falar nos desenhos animados que dominam as crianças e os adolescentes com programas ''legais'', fazendo apologia à promiscuidade, adultérios com motivos justificados, usos de drogas como refúgio das dificuldades, e para os jovens os bandidos são os protagonistas, porque ''defendem o que acreditam'', incitando os jovens a serem independentes dos pais e insubordinados aos governos, não aceitando autoridade de NINGUÉM, e tudo isso é normal naqueles filmes ''legais'' que mostram a vingança como se fosse justiça, o relativismo entre o machismo e o feminismo são bons quando se defendem seus gêneros particulares, tudo isso implícito nos ''melhores'' filmes, nas novelas, sem falar nas apologias ao espiritismo, candomblé e etc. Mas quando passa algo que se refere a nós como Igreja, há sempre um tom irônico, mostrando os defeitos denominacionais, sendo aplaudido por todos que assistem. Somos tidos na televisão como racistas, intolerantes e etc, e as pessoas mesmo assim tem dificuldade de perceber o mal implícito nesses programas e emissoras, as mensagens diabólicas que parecem verdadeiras,  mas estão cheias de engano. Para perceber só há um jeito: voltar a ler exclusivamente a Bíblia, e tê-la como fonte da verdade, ter uma vida devocional de oração é uma forma indispensável de comunicação com Deus, sem falar no seu poder de esvaziar-se dos maus pensamentos, sendo em si uma atividade terapêutica, isso é glorioso! As coisas simples que Deus criou são superiores à qualquer das novas tecnologias. As novas têm seu valor, mas usemos com suas finalidades específicas. Não podemos deixar cultos de ensino por nenhum programa legal, não troque a oração por uma sensação de paz superficial com um psicólogo. Não confie na Medicina como única solução para a cura, por porque Cristo é a verdadeira solução para todos os problemas! Não podemos trocar os meios que Deus nos deixou pela vontade permissiva dEle. Por ter dos tipos de pessoas no mundo: crentes e descrentes, a Medicina para o descrente é tudo, mas para nós e só um meio comum de auxílio deixado por Deus devido à queda, ou seja, para manutenção da própria saúde e não como solução exclusiva. O devido reconhecimento destas coisas seria uma bênção. mas as falsas motivações implícitas no mundo nos induzem a grande erros: vigiemos.

  ALGUMAS TIPOLOGIAS BÍBLICAS COMO PARA AUXILIAR NA INTERPRETAÇÃO.

  Besta é uma expressão teológica que tem por finalidade mostrar uma verdade por enigma, ou usando símbolos. Amados, comecei esse assunto fazendo menção da serpente, que foi um animal comum utilizado para transmitir a mensagem do diabo, a qual teve grande êxito (a serpente tornou-se então um símbolo do diabo), pudemos aqui compreender também que uma coisa qualquer, pode ser usada para fazer um grande estrago, como a televisão, o celular e o computador, mas são coisas muito úteis também. Hoje vemos o estrago feito por um tão pequeno aparelho, que está sendo usado tanto pro bem como para o mal. João em apocalipse fala sobre a ''imagem da besta'' que receberia ''espírito e falaria'', logicamente isso aqui é muito abrangente, porém ''espírito'' aqui pode ser ''fôlego'', como a palavra quando usada para falar da parte ''imaterial do homem''. A ''marca da besta'' pode ser algo como uma ''tatuagem'', ou uma ideia, ideologia, e estará ''na testa'', o que pode ser símbolo de ''domínio intelectual'' do indivíduo pela imagem. Esta imagem pode vir por um aparelho, um ser inanimado que passou a ter ''vida'' ou ''ânimo'' literalmente, pode se pensar em todas as hipóteses. Na ''mão direita'' tem conotações diversas também como obediência devocional e também pode ser mão literalmente falando, por meio de um chip ou  mancha. Tanto faz, aqui a ideia que é implícita no contexto é a de adorar ou servir ao governo do anticristo, de modo a não retroceder, isso implica dizer domínio da mente e nos leva ao campo das ideias, não tão literal como parece. Por isso sempre penso que o texto se reporta ao sincretismo religioso, ao relativismo moral e ao antropocentrismo, quando o governo das trevas alcançar a maioria das nações com essa ideia, o anticristo se revelará e os meios de comunicação serão fortemente usados para esse fim educativo. Acautelai-vos, não há como impedir isso de acontecer por ser uma profecia, o povo já está em sua maioria dominado por esse governo secreto que inflama a criatura contra seu Criador. Por isso estou tentando advertir sobre esses dardos inflamados do maligno, que tem pervertido as mentes das pessoas com seu engano, levando-as para a condenação junto com satanás e seus anjos. Em outra oportunidade, se Deus permitir falarei especificamente desses ARDIS do diabo na comunicação, as suas tramas para ludibriar as pessoas, levando-as ao erro, e também falarei de alguns símbolos apocalípticos em uma próxima oportunidade. Um ponto importante: como estamos no fim dos tempos, não espero aplausos, mas que reflitam e cuidem da vida de vocês de uma forma espiritual, Deus vos abençoe.

28 de ago. de 2018

Jesus e os magos do oriente. (por Felipe Azevedo)

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''Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos Judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo. Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém;''  (Mateus 2:1-3)

  Esta é uma história muito famosa, que relata um episódio nos primeiros anos de vida de Jesus. Com frequência vemos este episódio da vida de Jesus, sendo retratado de forma um tanto distorcida, principalmente no Natal - o dia natalício de Cristo. 

  Em primeiro lugar, a Bíblia não nos informa quantos eram estes magos, apenas diz ''uns magos'', o que parece indicar serem uma caravana, possivelmente grande, pela longa viagem percorrida. Muitas vezes, o que vemos são arranjos que mostram a visita de ''três magos''. Em segundo, não diz que eram ''reis magos'', mas somente ''magos'', que era uma palavra comum para designar os homens que se dedicavam ao estudo dos astros ou estrelas, os conhecidos ''astrólogos''. Em terceiro, nós vemos nestes arranjos Jesus deitado em uma manjedoura, os magos com seus presentes, junto de Maria e José e alguns animais comuns de estrebarias. Contudo, o texto mais a frente vai nos informar que quando os magos encontram Jesus, guiados pela estrela: ''Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe.'' Veja, eles estavam em uma ''casa''. Não estava Jesus na manjedoura. Portanto, o presépio comumente usado pelos fieis igreja católica romana no Natal, que traz esta imagem, é um erro Bíblico. Acontece que este episódio da vida de Cristo é misturado com o texto que narra Lucas no capítulo 2, causando esta confusão. Ali é narrado o nascimento de Jesus propriamente dito, e são ''os pastores que estavam no campo'', que são avisados pelos anjos acerca do nascimento de Jesus, e o encontram na manjedoura.

  Dito isso, vamos nos concentrar no texto proposto acima. É interessante que estes magos vindos do oriente soubessem sobre o nascimento de Jesus, que Ele era o ''nascido Rei dos judeus'' e que fossem guiados por uma certa ''estrela''. A questão é: quem eram estes homens? Como sabiam que esta estrela os guiava até Cristo? E de onde ela vêm?

  Bom, pelas poucas informações que nos traz a Bíblia, o que podemos dizer é que, possivelmente estes homens eram caldeus, da região onde existiu o então antigo império babilônico, ao oriente de Judá. E muito provavelmente também, que obtiveram conhecimento do Deus de Judá e as profecias acerca do Cristo que viria, por meio de um profeta que viveu e deixou escritos proféticos na antiga Babilônia: Daniel. Este profeta recebeu do Senhor diversas profecias sobre acontecimentos à curto e longo prazo, de fato algumas ainda nem se cumpriram. As profecias sobre Jesus são bastante minuciosas em relação ao tempo. No capítulo 9 de Daniel por exemplo, verso 25 diz: ''Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas;'' tendo como base a primeira fração de tempo ali descrita, com respeito à reconstrução de Jerusalém, isto é, ''sete semanas'', se teria uma noção bem precisa sobre a vinda do Ungido, o Príncipe, após as ''sessenta e duas semanas'' seguintes.

  Não posso afirmar com certeza esta hipótese, contudo, o fato é que estes magos vindos do oriente, vieram até Jesus, guiados por uma estrela e ao encontrarem O adoraram. Enquanto escribas e fariseus, com a lei e os profetas nas mãos e toda Jerusalém com eles, não fizeram mais do que se ''alarmar'' junto com o ímpio rei Herodes. O aparentemente pequeno conhecimento que estes magos tinham em comparação com os escribas e fariseus, que sabiam pelas Escrituras exatamente onde o Cristo nasceria, foi suficiente para fazê-los viajar por longos meses para encontra-lo e trazerem presentes para Cristo ainda uma criança nos braços de sua mãe, adorando a Jesus, com grande júbilo. Que grande fé demonstraram estes homens!

  De fato a fé genuína não desfalece. A bússola destes homens era uma estrela no céu apenas. Esta estrela representa a graça de Deus, que chama os homens até Jesus! Provavelmente eles só podiam viajar à noite, mas isso não lhes foi um peso. Em dias nublados eles tinham que parar a jornada, mas isso não lhes foi um problema. Eles tinham que ter um grande zelo e atenção na estrela que os guiava, devido à imensidão delas no céu! Mas isso não os fez esmorecer. Ó que grande fé e zelo para ver Jesus! Enquanto de Seu próprio povo, a grande maioria ''não o receberam, mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus'' (João 1:11b-12a), glória a Deus! Cristo reina! E Ele disse: ''Muitos virão do Ocidente e do Oriente, do Norte e do Sul e tomarão lugares à mesa no reino de Deus'' (Lucas 13:29).

  Não perca seu tempo meu amigo leitor, não existem empecilhos que irão desvirtuar todo aquele que desejar ver Jesus! Podemos não ter mais que uma estrela reluzindo no imenso céu, mas com zelo e fervor no coração, inflamados pelo Espírito Santo e a Palavra de Deus, ela será suficiente para chegar até Ele. Nossas noites cinzentas não farão desanimar de ver o Cristo de Deus, a multidão das estrelas não irão confundir todos os que estão firmes nas promessas do Senhor! Ele é o alvo, o Espírito Santo nos fortalece e a Palavra nos guia.