"Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam a iniquidade" (Salmos 53:1-2a)
Grande parte do suposto Ateísmo existente não parte de alguém convicto intelectualmente da inexistência de Deus, baseado em evidências científicas e argumentos filosóficos profundos. Até porque poucos avançam a este nível de pensamento (se é que seja possível alcança-lo).
A esmagadora maioria desse ateísmo prático é simplesmente uma justificativa para continuar pecando sem ser atingido pelo agudo senso de juízo. Afinal de contas, sem um Deus que exija a justiça e a bondade, estamos livres para afrouxar e até exinguir, se possível, os mais elevados ideais de bondade e amor que Deus estabeleceu e fixou em nossa alma.
Mas ainda alguém poderá dizer: de que adianta perseguir estes ideais divinos se não os posso alcançar? Não estaremos de igual forma aquém da justiça requerida? Este alguém tem toda razão. Este seria um argumento ateísta ou puramente cético mais nobre eu diria, porém não justificado também. Isto porque o Evangelho que revela Jesus Cristo como a justiça de Deus para todo aquele que crê, torna toda forma de escape ineficaz. Veja o que Jesus disse:
"Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á" (Mateus 16:25)
Portanto, não se trata mais, no que diz respeito à justiça necessária, do que podemos fazer ou alcançar, mas sim, do que Jesus fez e alcançou como homem. Ele viveu perfeitamente e se tornou nosso novo representante (em lugar de Adão), e morreu nos substituindo para remover nossa sentença diante de Deus. A vida e morte de Jesus foram aceitas por Deus, e como sinal de aprovação, Ele ressuscitou! Glória a Deus.
O que nos resta agora é a escolha: Continuamos vivendo nossas vidas em Adão, debaixo de maldição. Ou abandonamos essa forma de vida para abraçar, pela fé, a vida em Jesus. Adão está condenado, nada pode fazer por si mesmo. Jesus ressuscitou, provando que é Senhor da vida e da morte! Faça sua escolha.
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